21 de dezembro de 2023
Nesta última edição da nossa newsletter de 2023, encerramos o ano discutindo o papel da arquitetura no futuro, destacando tendências, tecnologias e desafios que moldarão os espaços construídos em 2024 e nas próximas décadas.
A evolução da arquitetura passa por transformações significativas, principalmente pelos desafios contemporâneos e as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias.
Cidades inteligentes, conexão com a natureza, uso de novas tecnologias , incorporação de fontes de energia renovável e o uso de materiais e sistemas construtivos sustentáveis, são tendências que cada vez mais fazem parte do nosso dia a dia como arquitetos e que moldam o futuro das construções, uma vez que buscamos, simultaneamente, criar espaços eficientes, adaptáveis e sustentáveis, seja nos âmbitos ambiental, social ou econômico.
“Estamos sempre em busca do equilíbrio entre inovações tecnológicas de ponta e sistemas construtivos tradicionais inteligentes, muitas vezes com inspiração na arquitetura popular e vernacular. Para nós, o conceito de sustentabilidade é amplo e intrínseco à boa arquitetura, abrangendo os âmbitos ambiental, social e econômico” – Pedro Domingues, sócio-fundador do VAGA.
Diversas estratégias podem ser usadas para garantir edifícios mais eficientes, reduzir os impactos ambientais da construção e promover práticas mais responsáveis no setor.
“No VAGA buscamos incorporar ações sustentáveis em todos nossos projetos e acreditamos que inovação e novas tecnologias aliadas ao uso inteligente de materiais e recursos naturais será a melhor resposta para os desafios do futuro.” – Pedro Faria, sócio-fundador do VAGA.
Para possibilitar a superação de todos os desafios futuros, a inteligência artificial e a automação desempenharão funções essenciais em todo o ciclo de vida dos projetos, desde a concepção arquitetônica – que se inclina para uma maior flexibilidade e modularidade, possibilitando a reconfiguração ágil dos espaços conforme demanda – até a otimização na administração de instalações prediais.
Com isso, ferramentas que promovem a otimização e inovação dentro do processo de construção, serão capazes de nos auxiliar a criar espaços que atendam diretamente às necessidades dos seus usuários, evoluindo para se tornarem mais flexíveis em resposta a essas constantes mudanças introduzidas pelas novas tecnologias.
Todo esse processo traz vantagens significativas, como a capacidade de explorar designs inovadores através de ferramentas de modelagem 3D e de informações avançadas, simulações ambientais e realidade virtual que enriquecem a capacidade dos arquitetos e a experiência de seus clientes.
Entretanto, os arquitetos encontrarão vários desafios dentro de seu ofício, como a dependência excessiva de tecnologia, que além de demandar certa atualização por parte dos profissionais, pode levar à perda da sensibilidade humana no design, e a aquisição e manutenção de equipamentos e softwares avançados podem representar custos substanciais principalmente aos escritórios de pequeno e médio porte.
“Nossa visão se baseia no equilíbrio entre o uso adequado das tecnologias e a sensibilidade e expertise humanas.” – Pedro Domingues, sócio-fundador do VAGA.
Além disso, a rápida urbanização, o agravamento das mudanças climáticas e os avanços tecnológicos exigirão habilidades técnicas constantemente atualizadas e uma compreensão profunda das questões ambientais e sociais.
“No cotidiano do trabalho do VAGA, esses desafios se refletem na busca por soluções criativas e sustentáveis, na adaptação às demandas tecnológicas em constante mudança e na incorporação de abordagens inclusivas e culturalmente sensíveis nos projetos arquitetônicos.” – Pedro Faria, sócio-fundador do VAGA.
Dentro do VAGA temos incorporado algumas tecnologias como o sistema BIM, realidade virtual e fabricação digital que evidenciam o nosso compromisso em oferecer projetos eficientes e alinhados com as demandas e desafios do futuro.
Como exemplo, citamos o nosso projeto para a Sede do ICA Zona Leste que se destaca na sustentabilidade e inovação tecnológica. Saiba mais sobre o projeto aqui
Novidades do Mercado
Com o prenúncio de um ano novo ressaltamos nossa participação na palestra “Olhar para o Saber – 6 Big Ideas 2025: Interiors”, promovida pelo programa de relacionamento profissional Gabriel-PRO e ministrada pela WGSN- Brasil (Worth Global Style Network), autoridade global em previsão de tendências de consumo que elencou os principais quesitos dos consumidores nos próximos anos no âmbito da arquitetura e interiores. Foram elencados os seguintes valores de importância do consumidor:
1 – Habilidades flexíveis:
Este ponto destaca a necessidade de habilidades flexíveis na arquitetura e construção, onde o design é valorizado por sua capacidade de se adaptar a mudanças ao longo do tempo. Isso se traduz em propriedades flexíveis que permitem ajustes conforme as necessidades evoluem, promovendo a customização e prolongando o ciclo de vida dos produtos. Essa abordagem não apenas atende às demandas dinâmicas, mas também se alinha com a busca por uma economia global mais sustentável.
2 – Artesanal + Tecnologia:
A integração do artesanal com a tecnologia destaca a importância de combinar métodos tradicionais de construção com inovações tecnológicas. Isso cria uma síntese única que une a experiência artesanal com as vantagens oferecidas pela tecnologia moderna, resultando em projetos que são ao mesmo tempo autênticos e eficientes.
3 – Sustentabilidade:
A sustentabilidade é um pilar crucial no futuro da arquitetura e construção. Isso envolve a incorporação de práticas eco-amigáveis, materiais sustentáveis e design orientado para a eficiência energética. A busca por construções mais verdes não apenas responde às preocupações ambientais, mas também reflete a conscientização crescente sobre a responsabilidade social na indústria.
4 – Otimismo urgente:
Destaca-se a importância de oferecer valor agregado aos produtos, não apenas em termos de funcionalidade e estética, mas também através de uma contrapartida de ajuda social. Esse “otimismo urgente” refere-se à necessidade de os consumidores se identificarem com marcas e produtos que demonstram um compromisso tangível com causas sociais, promovendo um consumo consciente e responsável.
5 – Fim da abundância:
Reflete a mudança de paradigma em relação aos recursos, indicando que a indústria da arquitetura e construção precisa considerar a escassez e adotar práticas mais eficientes no uso de materiais. A ênfase recai sobre a gestão responsável dos recursos, a reciclagem e a redução do desperdício.
6 – Imaginação estratégica:
Enfatiza a importância da imaginação estratégica na criação de soluções inovadoras. Isso implica em pensar além das abordagens convencionais, abraçando a criatividade e visão de futuro para enfrentar os desafios emergentes. A imaginação estratégica estimula a criação de soluções disruptivas e sustentáveis.
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